Imigrantes haitianas no Brasil, usos de TICs e experiências de ativismo

  • Denise Cogo Escola Superior de Propaganda e Marketing
  • Natália Ledur Alles
Palabras clave: inmigración haitiana, género, activismos, TIC

Resumen

O artigo tem como objetivo refletir sobre as dinâmicas de usos de TICs e de experiências de ativismo de mulheres haitianas no Brasil, no contexto de intensificação dos fluxos de imigração oriunda do Haiti a partir de 2010 e de surgimento de espaços comunicacionais de ações coletivas desse grupo migratório. Fundamentado no campo conceitual de interface entre migração transnacional feminina e comunicação, o trabalho proposto constrói-se a partir de uma metodologia de caráter qualitativo que abrangeu a realização de cinco entrevistas com imigrantes haitianas nos estados brasileiros de São Paulo e Santa Catarina e a observação e a coleta de materiais sobre suas experiências de ativismo na internet.Os resultados apontam para o exercício de um ativismo demarcado por três perspectivas: a relevância da educação nos processos de participação pública dessas mulheres,a ocupação e criação de espaços midiáticos para tratar da realidade da imigração haitiana no Brasil e os condicionamentos de gênero para o engajamento das imigrantes em ações ativistas.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Citas

Alencar-Rodrigues, R., Strey, M., y Espinosa, L. (2009). Marcas do Gênero nas Migrações Internacionais das Mulheres. Revista Psicologia & Sociedade, 21(3), 421-430, 2009. Disponible en https://bit.ly/36aNVzm.

Alles, N., y Cogo, D. (2018). Ativismos e usos de TICS por mulheres migrantes latino-americanas: o caso do coletivo Equipe de Base Warmis. In: Baeninger, R. et alli. Migrações Sul-Sul (pp.296-308). Campinas: Nepo/Unicamp. Disponible en https://bit.ly/2MPmnru.

Assis, G. (2007). Mulheres migrantes no passado e no presente: gênero, redes sociais e migração internacional. Revista Estudos Feministas, 15(3), 745-772. Disponible en https://bit.ly/2PorIaU.

Audebert, C. (2017). The recent geodynamics of Haitian migration in the Americas: refugees or economic migrants? Revista Brasileira de Estudos Populacionais, 34(1), 55-71. https://doi.org/10.20947/S0102-3098a0007.

Brah, A. (2018). Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos Pagu, 26, 329-376. Disponible enl https://bit.ly/2pVXT7b.

Brignol, L., y Costa, N. D. (2016). Migração e usos sociais do facebook: uma aproximação à webdiáspora senegalesa no Rio Grande do Sul. REMHU, Revista. Interdisciplinar de Mobilidade Humana, 24(46), 91-108, abr. Disponible en https://bit.ly/2pVZqdh.

Campillo, I., y Ezquerra, S. (2018). ¿Qué hacer com los cuidados? De la Economía Feminista a la democratización de los cuidados. VientoSur. 156, 339-347. Disponible en https://bit.ly/31OKHhx.

Cavalcanti, L., Oliveira, T., Araujo, D., y Tonhati, T. (2017). A inserção dos imigrantes no mercado de trabalho brasileiro. Relatório Anual 2017. Brasília, DF: OBMigra, 2017. Disponible en https://bit.ly/2wk9ZpV.

Cogo, D. (2019). Communication, migrant activism and counter-hegemonic narratives of Haitian diaspora in Brazil. Journal of Alternative and Community Media, 4, 71-85. Disponible en https://bit.ly/2JsZt7j. Consultado el 27 de octubre de 2019

Cogo, D. (2017). Comunicação, migrações e gênero: famílias transnacionais, ativismos e usos de TICs. Revista Intercom, 40(1), 117-193. Disponible en https://bit.ly/32Tu59J. Consultado el 7 de abril de 2018.

Cogo, D. y Pássaro, M. (2017). ‘A “foto roubada”: mídias, visibilidade e cidadania da imigração haitiana no Brasil’, E-Compós - Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação, 20(1), 1-23. https://doi.org/10.30962/ec.1318.

Cogo, D., ElHajji, M., y Huertas, A. (2012). Diásporas, migraciones, tecnologias de la comunicación e identidades transnacionales. Barcelona: Incom-UAB.

Geourgiou, M. (2018). Does the subaltern speak? Migrant voices in digital Europe. Popular Communication, 16(1),45-57. https://doi.org/10.1080/15405702.2017.1412440.

Glick-Schiller, N., Basch, L., y Szanton Blanc, C. (1995). From immigrant to transmigrant: theorizing transnational migration. Anthropological Quarterly, 68(1), 48-63. Disponible en https://bit.ly/2qOUIyw. Consultado el 7 de abril de 2018.

Gregorio Gil, C. (2009). Mujeres inmigrantes: colonizando SUS cuerpos mediante fronteras procreativas, étnico-culturales, sexuales y reproductivas. VientoSur, 104, 42-54. Disponible en http://vientosur.info/spip.php?article3033. Consultado el 7 de abril de 2018.

Guizardi, M., López, E., Nazal, E., y Valdebenito, F. (2017). Fronteras, Género y Patriarcado. Discusiones teóricas para replantear el transnacionalismo migrante. Límite – Revista Interdisciplinaria de Filosofía y Psicología, 12(38), 22-38. Disponible en http://limite. uta.cl/index.php/limite/article/viewFile/218/196. Consultado el 7 de abril de 2018.

Handerson, J., y Joseph, R. M. (2015). As relações de gênero, de classe e de raça: mulheres migrantes haitianas na França e no Brasil. Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas, 9(2). Disponible en https://bit.ly/2Wn88NN. Consultado el 7 de abril de 2018.

Handerson, J. (2015). Diáspora. As dinâmicas da mobilidade haitiana no Brasil, no Suriname e na Guiana francesa. Rio de Janeiro: UFRJ.

Handerson, J. (2017). A historicidade da (e)migração internacional haitiana. O Brasil como novo espaço migratório. Periplos – Revista de Pesquisa sobre Migrações, 1(1), 7-26. Disponible en https://bit.ly/2Nkoq5Q. Consultado el 7 de abril de 2018.

Jolivet, V. (2017). Médias et migration. Territorialités connectées et ancragesausein de la communauté haïtienne de Montréal (1960-2016). Espace populations sociétés. Disponible en https://bit.ly/2BOv3s0.

Louro, G. (2011). Gênero, sexualidade e educação – uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes.

Marinucci, R., y Milesi, R. (2016). Mulheres migrantes e refugiadas a serviço do desenvolvimento humano dos outros. Disponible en https://bit.ly/2oofDYr. Consultado el 24 de agosto de 2018.

Marques, P. (2012). Outras Estórias Haitianas: educação, resistência e esperança no mais desconhecido dos países latino-americanos. Revista Brasileira de Estudos Latino-americanos, 2(1), 99-112. Disponible en https://bit.ly/31OLBur. Consultado el 7 de abril de 2018

Martín-Barbero, J. (2015). Desde dónde pensamos la comunicación hoy. Chasqui, 128, 13-29. Disponible en https://bit.ly/2BJztQW. Consultado el 24 de junio de 2019.

Martín-Barbero, J. (2004). Ofício de cartógrafo – Travessias latino-americanas da comunicação na cultura. São Paulo, Loyola.

Motta Ramirez, O. (2019). L’immigration au féminin: un nouveau regard autravers du web social. Revue française dês sciences de l’information et de la communication . Disponível em https://bit.ly/2omXp9H. Consultado el 27 de octubre de 2019.

Navarro García, L. (2014). Medios de comunicación creados por inmigrantes marroquíes en España: entre la movilización social y el control político. Commons - Revista de Comunicación Social y Ciudadanía, 3(2), 78-110. Disponible en https://bit.ly/3690awj Consultado el 28 de octubre de 2019.

Parham, A. (2004). Diaspora, community and communication: Internet use in transnational Haiti. Global Networks, 4(2), 199–217. Disponible en https://bit.ly/2MQqWBR. Consultado el 27 de octubre de 2019.

Pimentel, M., y Cotinguiba, G. (2014). Elementos etnográficos sobre imigração na Amazônia Brasileira: Inserção social de haitianos em Porto Velho. Revista Temas de Antropología y Migración, 7, 31-55.

Piscitelli, A. (2008). Interseccionalidades, categorias de articulação e experiências de migrantes brasileiras. Sociedade e Cultura, 11(2), 263-274.

Scopsi, C. (2009). Les sites web diasporiques: um nouveau genre médiatique? tic&société, 3(1-2), 79-100. Disponible en https://bit.ly/2Pl9cQK. Consulta 14 de enero de. 2018.

Varela Huerta, A. (2013). Por el derecho a permanecer y a pertenecer: una sociología de la lucha de los migrantes. Madrid: Traficantes de sueños.

Ximenes, D., y Almeida, G. (2014). Brasil de volta ao imaginário de imigrantes. Labor – Revista do Ministério Público do Trabalho, 2(5), 26-32.

Publicado
10-02-2020
Cómo citar
Cogo, D., & Ledur Alles, N. (2020). Imigrantes haitianas no Brasil, usos de TICs e experiências de ativismo. Revista De La Asociación Española De Investigación De La Comunicación, 7(13), 24-49. https://doi.org/10.24137/raeic.7.13.2